ABSTRACT
Objective: Temporomandibular Disorders (TMD) are a set of painful and / or functional clinical problems that affect the joints and / or muscles of the orofacial region. The practice of self-medication, defined as the consumption of unprescribed drugs, is explained in most TMD patient cases by the occurrence of constant pain, producing discomfort and fatigue, while performing essential functions such as chewing, speaking, and swallowing, causing a drop in the quality of life of patients who have this disorder. Because of this, many see medication as a quick and sufficient means of addressing the problem of pain, and do not seek help from a professional. This study therefore aimed to evaluate, through guided interviews, the practice of self-medication in patients with temporomandibular disorder. Material and Methods: The researchers interviewed 115 patients who were referred for treatment at the Diagnosis and Treatment Service for Patients with Temporomandibular Disorder (TMJ Service), School of Dentistry, Federal University of Juiz de Fora. Results: In the sample studied there was a high prevalence of self-medication among the patients interviewed, of whom 71.3% used medication without a prescription, with a majority being female (84.14%). Headache was the main complaint reported by patients who self-medicated (39.53%), analgesics the most used drug class (58.13%), and most of the pain relief drugs were acquired through old prescriptions (40.25%). Conclusion: Thus, this work emphasizes the importance of guiding the patient and the professional regarding this practice...
Objetivo: Desordem temporomandibular (DTM), é um conjunto de problemas clínicos dolorosos e/ ou funcionais, que acometem as articulações e/ ou músculos da região orofacial. A prática de automedicação, definida como o consumo de medicamentos sem prescrição médica, na maioria dos casos de pacientes com DTM, justifica-se pela ocorrência de dores constantes, que trazem desconforto e cansaço durante a realização de importantes funções como a matigação, fala e deglutição, gerando uma queda na qualidade de vida dos pacientes que apresentam esse distúrbio. Frente a isso, muitos veem a medicação como meio mais rápido e suficiente para resolver o problema da dor e não procuram ajuda de um profissional. O presente estudo teve, portanto, como objetivo, avaliar por meio de entrevistas guiadas a prática da automedicação em pacientes com desordem temporomandibular. Material e Métodos: Foram entrevistados 115 pacientes que foram encaminhados para tratamento no Serviço de Diagnóstico e Atendimento a Pacientes com Desordem temporomandibular (Serviço ATM) da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Juiz de Fora. Resultados: Na amostra avaliada houve uma alta prevalência de automedicação entre os pacientes entrevistados, dos quais 71,3% utilizaram medicação sem receita médica, sendo a maioria do sexo feminino (84,14%). A cefaléia foi a principal queixa relatada pelos pacientes que se automedicaram (39,53%), os analgésicos a classe medicamentosa mais utilizada (58,13%) e a maioria das medicações para alívio da dor foram adquiridas por meio de receitas antigas (40,25%). Conclusão: Enfatiza-se desta forma, a importância de orientar o paciente e o profissional com relação a esta prática...